Participam da visita a Santos as fragatas Niteroi (F40) e Rademaker (F49), modernizadas na última década, o navio-tanque Marajó (G27), utilizado para o reabastecimento em alto-mar, e o submarino Tapajó (S33), o penúltimo a ser construído no Brasil. Juntos, possuem aproximadamente 800 tripulantes.
O treinamento começou no último dia 25 e envolveu, ainda, a fragata União (F45) e o navio-patrulha Guaporé (P-45), que já retornaram ao Rio de Janeiro. Aeronaves da Força Aérea Brasileira (FAB) também participaram das ações simuladas de ataque antissubmarino, esclarecimento e apoio logístico, entre outros.
O contra-almirante Renato Batista de Melo, comandante da 2ª Divisão da Esquadra (ComDiv-2), é quem comanda o Grupo-Tarefa. Ele explica que, apesar de o País, tradicionalmente, não estar em Guerra, é preciso que mantenha todas as equipes totalmente preparadas para qualquer eventualidade, inclusive para atividades fora do país.
“Esses navios e suas tripulações participam das missões de paz. Indispensável que todos estejam prontos para qualquer que seja a tarefa”, destaca o comandante. Ele também explica que a composição desta esquadra para esse tipo de treinamento é estratégica, uma vez que as atividades envolvem a Aeronáutica.
No cais santista, apesar de a escala ser de manutenção e abastecimento, haverá ainda o treinamento das tripulações no que diz respeito à segurança das embarcações, risco de alagamento e incêndio, por exemplo. Entre as atividades, haverá a possibilidade de visitar as acomodações e áreas utilizadas pelos oficiais.
Com exceção do navio-tanque Marajó, todos os demais permanecerão abertos ao público entre as 9 e 17 horas. Haverá a possibilidade de embarcar no submarino Tapajó apenas hoje, uma vez que amanhã ele passará por manutenção para poder seguir viagem ainda na segunda-feira.
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