segunda-feira, 14 de julho de 2014
Costa Concordia volta a flutuar
Equipes técnicas começaram nesta segunda-feira (14) uma complexa operação para fazer o cruzeiro Costa Concordia voltar a flutuar para que sua estrutura seja desmontada, dois anos e meio após o encalhe na costa italiana, deixando 32 mortos, com 290 metros de comprimento é objeto de uma grande operação para ser rebocado até Gênova.
"O navio está flutuando. Está um metro acima do fundo do mar", anunciou Franco Porcellacchia, um dos engenheiros responsáveis pela operação para fazer com que o navio volte a flutuar.
Na noite de 13 de janeiro de 2012, o Costa Concordia, com 4.229 pessoas a bordo, entre elas 3.200 turistas, navegou muito perto da costa e se chocou contra os arrecifes, o que provocou seu naufrágio.
O navio de 290 metros, que bateu nas pedras da ilha italiana de Giglio e está em uma plataforma temporária há um ano, será retirado em um processo que deve durar uma semana e vai envolver dezenas de pessoas.
As operações de flutuação durarão entre seis e sete dias e vão representar a penúltima etapa de um projeto faraônico destinado a desencalhar, endireitar, fazer flutuar e desmantelar a embarcação, cujo naufrágio provocou a morte de 32 das 4.229 pessoas que viajavam a bordo e cujos destroços permanecem ainda em frente ao litoral da ilha toscana.
Segundo um comunicado da companhia Costa Cruzeiros, o fim da operação e a data de partida da embarcação rumo a Gênova será no próximo dia 21 de julho, dependendo do desenvolvimento dos trabalhos.
A primeira fase prevê que a embarcação se desprenda das plataformas artificiais submarinas nas quais permanece apoiada para flutuar dois metros mais acima da linha de água, acrescentou a nota.
Posteriormente será transferida 30 metros mar adentro em direção leste com ajuda dos rebocadores, após o que será ocupada para que os técnicos possam completar algumas operações, como a de estiramento de alguns cabos e correntes para sua mudança em definitivo.
O comandante do Costa Concordia, Francesco Schettino, foi processado por homicídios múltiplos por imprudência, abandono de navio e danos causados ao meio ambiente. O julgamento ainda está em andamento.
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