domingo, 1 de junho de 2014

Cruzeiros movimentam R$ 1,15 bilhão; 17% menos que temporada anterior

Porto de Santos é um dos mais caros do
mundo para um navio atracar,
junto com Rio de Janeiro.
O segundo Estudo de Perfil e Impactos Econômicos de Cruzeiros Marítimos no Brasil, realizado pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) a pedido da Clia Abremar (Associação Brasileira de Cruzeiros Marítimos) revelou que, durante a temporada 2013/2014 - com início em novembro de 2013 e término em abril deste ano, a movimentação econômica total (impactos diretos e indiretos das armadoras e dos cruzeiristas e tripulantes) foi de R$ 1,15 bilhão.
Desses, R$ 693 milhões são despesas das armadoras com suprimentos, custos portuários, combustíveis, alimentos e bebidas, água e lixo, marketing, excursões e despesas de escritório. O restante – R$ 455 milhões – se refere aos gastos totais que os 596 mil cruzeiristas e os cerca de 2.600 tripulantes movimentaram durante a temporada. O maior volume de gastos se divide entre comércio varejista (souvenirs e presentes em geral), alimentos e bebidas, transporte e passeios turísticos.
Na primeira edição do levantamento, os Cruzeiros Marítimos tiveram impacto total de R$ 1,4 bilhão na economia nacional. A queda, de 17,85%, é reflexo da diminuição no número de navios que vêm ao litoral do país.
“Por causa dos altos custos com impostos e taxas, o Brasil tem perdido espaço no mercado mundial de Cruzeiros Marítimos. Países que incentivam esse tipo de turismo, como a Austrália e a Argentina, estão ocupando um lugar que antes era nosso e atraindo o turista de navios”, lamenta Ricardo Amaral, presidente da Clia Abremar.

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