Francesco Schettino, ex-comandante do navio Costa Concordia, voltou à ilha toscana do Giglio na última terça-feira. Essa foi a primeira vez que ele retornou ao local desde o naufrágio do navio em 2012, quando 32 pessoas morreram.
O juiz que cuida do processo, Giovanni Puliatti, aceitou o pedido de Schettino para participar da nova visita que especialistas fazem, nesta quinta-feira, à carcaça do navio de cruzeiro, que está a algumas dezenas de metros da costa da ilha. O ex-comandante pegou um ferry para ir até a ilhota.
Procurado pela reportagem, o advogado de Schettino, Domenico Pepe, afirmou desconhecer o que seu cliente faria precisamente durante sua estada em Giglio, que seria, de qualquer forma, marcada por “uma grande emoção”. O prefeito da ilha, Sergio Ortelli, disse não ter sido informado sobre a viagem do ex-comandante.
Um primeiro grupo de peritos judiciais inspecionou o navio Costa Concordia em 23 de janeiro, quando foram encontrados dois computadores na ponte de comando. A vistoria desta quinta-feira permitirá examinar o gerador de emergência da embarcação.
O juiz afirmou que Schettino estaria autorizado a subir no navio “como acusado, e não como consultor”. Assim, ele terá permissão para estar presente, mas não de intervir.
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