Luca Cari, porta-voz dos bombeiros que trabalham no local, afirmou à agência Associated Press que o quinto corpo foi encontrado perto do elevador. A batida ocorreu por volta das 23h de terça-feira no horário local (18h em Brasília) durante uma mudança de turno, tornando a contagem da equipe que estava na torre de controle no momento do acidente mais difícil.
"Esse evento é inacreditável, porque tínhamos as melhores condições de navegação possível", disse Luigi Merlo, presidente da autoridade portuária de Gênova. O navio era o Jolly Nero da linha italiana Ignazio Messina & C.S.p.A. Da companhia linha Messina de Gênova e possui uma frota de 14 navios de carga, sendo o Jolly Nero um navio com 239 metros de comprimento e 30 metros e largura. Não há registros de desaparecidos entre a tripulação do navio.
A agência de notícias Ansa citou uma autoridade da empresa dizendo que nada igual tinha acontecido antes com a companhia, que foi fundada em 1921. "Estamos devastados", disse.
Andrea Furgani, um dos primeiros socorristas a atender as vítimas, disse que tripulantes inicialmente levaram quatro feridos para hospitais na região de Gênova. "As condições eram críticas. Eles sofreram ferimentos principalmente por compressão, quebraram ossos e se machucaram no peito", disse.
O desastre alarmou o país que há pouco mais de um ano testemunhou outra tragédia em seu mar quando o Costa Concordia bateu contra um recife perto da ilha de Gilglio, deixando 32 mortos.
O parlamento fez um minuto de silêncio pelas vítimas em Gênova, o prefeito de Gênova proclamou um período de luto e o presidente Giorgio Napolitando enviou suas condolências aos familiares das vítimas em nome da nação.
O porto de Gênova, localizado na costa oeste Italiana, é o mais movimentado do país em termos de carga e um importante porto para a saída de navios de cruzeiros.
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