Empress fez vários embarques em Itajaí na temporada 2015/2016 |
Pela primeira vez desde a construção do píer turístico, há 16 anos, Itajaí não verá a atracação de nenhum navio de cruzeiro nesta temporada. A Secretaria de Turismo tentou nos últimos meses viabilizar novas escalas depois que o navio Empress, que operava em Itajaí, saiu da Pullmantur e passou a operar para a Royal Caribbean.
As limitações do próprio píer, tornaram a missão impossível, os seis navios que irão fazer a temporada 2016/2017 no Brasil nesta temporada têm dimensões maiores do que comporta a estrutura de Itajaí.
As dificuldades para este verão já eram previstas, e não apenas por aqui. O Brasil teve uma queda vertiginosa no número de navios de cruzeiro nos últimos anos, resultado de questões burocráticas confusas e custos altos de operação em comparação com outros países.
Para ter uma ideia do volume da perda, em 2012 havia 21 transatlânticos operando na costa brasileira, três vezes mais do que na próxima temporada. Em 2012, Itajaí teve 34 escalas de três armadores diferentes, que trouxeram à cidade mais de 57 mil passageiros.
A debandada deve atingir não apenas a cidade, mas também municípios do entorno para onde muitos passageiros de transatlânticos se deslocavam durante as paradas em Itajaí. Como Blumenau e Brusque, por exemplo. As limitações de estrutura para receber transatlânticos em Itajaí serão sanadas com a construção de um novo píer, junto à Vila da Regata, nos fundos do Centreventos. O projeto prevê espaço para receber os maiores navios de turismo em operação.
A alteração teria que ser feita de qualquer forma: com as obras da nova bacia de evolução, será necessário demolir o píer atual.
O problema é que o município não pode cuidar desse assunto sozinho. Desde que entrou em vigor o novo marco regulatório dos portos, em 2013, todas as decisões em relação a áreas portuárias são tomadas em Brasília. O porto não pode, por exemplo, licitar um arrendamento por conta própria, como fez para a construção da Marina Itajaí antes da mudança na lei.
As limitações do próprio píer, tornaram a missão impossível, os seis navios que irão fazer a temporada 2016/2017 no Brasil nesta temporada têm dimensões maiores do que comporta a estrutura de Itajaí.
As dificuldades para este verão já eram previstas, e não apenas por aqui. O Brasil teve uma queda vertiginosa no número de navios de cruzeiro nos últimos anos, resultado de questões burocráticas confusas e custos altos de operação em comparação com outros países.
Para ter uma ideia do volume da perda, em 2012 havia 21 transatlânticos operando na costa brasileira, três vezes mais do que na próxima temporada. Em 2012, Itajaí teve 34 escalas de três armadores diferentes, que trouxeram à cidade mais de 57 mil passageiros.
A debandada deve atingir não apenas a cidade, mas também municípios do entorno para onde muitos passageiros de transatlânticos se deslocavam durante as paradas em Itajaí. Como Blumenau e Brusque, por exemplo. As limitações de estrutura para receber transatlânticos em Itajaí serão sanadas com a construção de um novo píer, junto à Vila da Regata, nos fundos do Centreventos. O projeto prevê espaço para receber os maiores navios de turismo em operação.
A alteração teria que ser feita de qualquer forma: com as obras da nova bacia de evolução, será necessário demolir o píer atual.
O problema é que o município não pode cuidar desse assunto sozinho. Desde que entrou em vigor o novo marco regulatório dos portos, em 2013, todas as decisões em relação a áreas portuárias são tomadas em Brasília. O porto não pode, por exemplo, licitar um arrendamento por conta própria, como fez para a construção da Marina Itajaí antes da mudança na lei.
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