A mulher, identificada apenas como Wang, caiu de um navio da Royal Caribbean, de uma altura de 20 metros – o equivalente a um edifício de sete andares.
Apesar de ter gritado muito, ninguém se apercebeu da sua queda, e seus pais só se aperceberam da sua ausência algumas horas mais tarde. Wang tinha dito que ia passear no convés do navio, onde foi vista pela última vez antes da queda.
Depois de detectado o desaparecimento, dezenas de voluntários realizaram buscas dentro da embarcação.
Não tendo encontrado Wang no navio, os responsáveis pelo navio assumiram que esta teria caído ao mar, e considerando a altura do convés, foi dada como morta.
Mas, dois dias mais tarde, o pai de Wang recebeu uma chamada a informar que a filha tinha acabado de ser resgatada.
“Só quando ouvi a voz da milha filha é que acreditei que estava viva. É um milagre!”, disse, em declarações ao jornal chinês China Daily.
Durante 38 horas, Wang permaneceu a flutuar no mar, sem água nem comida. Segundo os médicos que a atenderam, até chegou a dormir durante alguns instantes.
A mulher foi resgatada por um pequeno navio pesqueiro ao largo de Zhejiang, na costa leste da China, e apresentava apenas leves ferimentos nos braços, causados por medusas.
“Escorreguei quando me apoiei num corrimão”, explicou a jovem náufraga.
Algo que, felizmente, não ocorre com muita frequência nos navios de cruzeiro.
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