O Brasil tem hoje 10 navios de cruzeiros para o turismo náutico, metade do que havia há quatro anos. O presidente da Abremar, Marco Ferraz, relacionou o momento vivido pelo segmento à falta de uma legislação clara e altos custos de mercado. Com interesse de retomar o crescimento, o segmento pediu apoio ao ministro Henrique Alves na solução de questões que impactam o setor.
"Temos muito o que mostrar para estrangeiros e brasileiros que saem do Brasil para o Caribe e outros destinos, enquanto temos praias paradisíacas aqui no nosso país", declarou Alves.
O ministro falou sobre a importância dos cruzeiros para as economias locais e para o desenvolvimento econômico do País. "Um segmento que movimenta mais de R$ 1 bilhão durante uma temporada e gera mais de 15 mil empregos tem um grande potencial econômico, precisamos posicionar o produto e destravar as amarras que o impedem de crescer", disse o ministro. A intenção é reverter essa curva descendente de crescimento e criar novas rotas, como uma específica para o Nordeste, para aproveitar o potencial da costa brasileira.
De acordo com um estudo realizado pela Fundação Getulio
Vargas, a temporada de cruzeiros movimentou R$ 102,9 milhões no Rio de
Janeiro, R$ 86,6 milhões em Santos e R$ 43,9 milhões, em Salvador. "A
chegada de um cruzeiro dessas dimensões em um destino movimenta toda a
economia local", afirmou.
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